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Educar para transformar

Convivência ética e solidariedade na escola: vivenciar para aprender

Assista a entrevista completa com o Marco Henrique Silva, Diretor Institucional de Ação Social e Pastoralidade, sobre o Programa de […]

09/05/2024 | POR Colégio Santo Agostinho

LEITURA: 2 MIN.
Marco Henrique Silva

Colaborou com este post:
Marco Henrique Silva
Diretor Institucional de Ação Social e Pastoralidade

Assista a entrevista completa com o Marco Henrique Silva, Diretor Institucional de Ação Social e Pastoralidade, sobre o Programa de Convivência Ética do Colégio Santo Agostinho. 

Afinal, do que é feita uma boa escola? De professores comprometidos com a missão de ensinar? De alunos dedicados e focados em aprender? De famílias presentes no dia a dia escolar e na vida dos estudantes? Todos esses fatores somados são muito importantes e têm em comum a construção de um bom clima escolar, que é fundamental para garantir o aprendizado. No Colégio Santo Agostinho, mantido pelos freis agostinianos e que faz parte da Rede Lius Agostinianos,  os estudantes estão realizando um importante papel para promover a Cultura da Paz no ambiente escolar.

Eles se tornaram protagonistas no combate ao bullying, por exemplo. Por meio das Equipes de Ajuda, um grupo de estudantes presta apoio e acolhimento aos colegas, escutando-os quando necessário e auxiliando-os a resolver conflitos mediante estratégias cooperativas, colaborativas e de entendimento. A iniciativa faz parte do Programa de Convivência Ética, que faz parte do currículo do Colégio Santo Agostinho. O projeto tem o objetivo de melhorar o clima escolar, a qualidade das relações e a redução dos problemas de convivência, promovendo a cultura da paz. O Colégio promove aulas de escuta, apoio de psicólogos, psicopedagogos e uma postura ativa na identificação de questões de ansiedade e bullying.

“Esses alunos, que são reconhecidos por usarem uma pulseira verde, atuam frente aos problemas de convivência quando percebem um comportamento diferente de algum colega, aparentando problemas, como por exemplo, se ele está isolado, fica muito sozinho, ou percebeu algum possível caso de conflito ou bullying. Eles possuem condição de prestar ajuda já que conhecem os colegas e poderão compreender e valorizar as diferenças. Não há boa convivência se os alunos não forem os protagonistas”, explica Sabrina Lopes de Lima Barbosa, psicopedagoga e representante do Programa Convivência Ética do Colégio Santo Agostinho, em Contagem.

Sabrina explica que o Programa de Convivência Ética do Colégio está alicerçado em três eixos: institucional, curricular e formação.  As iniciativas buscam exercitar atitudes empáticas diariamente com os estudantes. Além da formação para professores, os pais também recebem orientações de modo a estabelecerem relações mais humanas e, assim, contribuírem para um ambiente escolar saudável e ético.

Há, ainda, a participação de alunos de diversas formas. Uma delas é o momento de escuta dos discentes, em que eles podem falar sobre os seus sentimentos. São realizadas também assembleias de conscientização democrática, em que os alunos podem sugerir temáticas do próprio convívio. O projeto também entra na parte teórica, por meio de um componente curricular, em que os estudantes recebem uma formação dentro da sala de aula sobre noções de ética, aprendem a nomear os sentimentos, além de entender mais sobre respeito, conduta e responsabilidade.

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